Cheguei ao meu apartamento... Tão vazio, tão sem vida, tão triste, respirei fundo com os olhos fechados e coloquei a chave na fechadura e rodei a maçaneta. Entrei e fechei a porta, repousei minha testa sob a mesma e a esmurrei. Caminhei pesadamente até o meu quarto e me joguei sob a cama, peguei um litro de conhaque que deixava em cima da cabeceira e tomei três longos goles. Não queria aceitar a realidade... Eu não estava aceitando-a de fato.
quinta-feira, 31 de março de 2011
Unholy Confessions.
Cheguei ao meu apartamento... Tão vazio, tão sem vida, tão triste, respirei fundo com os olhos fechados e coloquei a chave na fechadura e rodei a maçaneta. Entrei e fechei a porta, repousei minha testa sob a mesma e a esmurrei. Caminhei pesadamente até o meu quarto e me joguei sob a cama, peguei um litro de conhaque que deixava em cima da cabeceira e tomei três longos goles. Não queria aceitar a realidade... Eu não estava aceitando-a de fato.
Desaparecendo aos poucos.
Pensei que conseguiria lutar, conseguiria seguir em frente com essa dor, esse vazio. Mas vejo que não, vejo que ela me envolve cada de vez mais, me deixando vulnerável.
Tenho feito coisas que tinha decidido me afastar, tinha te prometido que iria deixar, começar a me amar. Mas como sou fraca, não consigo.
Eu sei que irei sumir aos poucos, e quem sabe desaparecer pra sempre do que tu chamas de coração. Vai chegar um dia que nem vai lembrar mais do que foi vivido, do que foi sentido. E se eu te ver bem, estarei em paz, pois a única coisa que eu precisava era te ver feliz, mesmo que não tenha sido do meu lado que conquistaria essa felicidade.
Enfim, eu vou vivendo, vou desaparecendo aos poucos...
Escrito em abril de 2010.
segunda-feira, 28 de março de 2011
Não gosto!
L.
Quantos erros? Você sabe? Sim, você sabe! Eu sei! Quantas vezes a desistência quase nos derrotou, quantas? Não cabe mais nos dedos a soma dos dias em que pensamos que o destino não era para nós.
Sádico, maldito, canalha, egoísta, possessivo, ignorante, filho da puta, seco, frio, vingativo... Desculpe-me, prefiro os erros aos acertos. Os erros já existem, os acertos a gente faz.
sábado, 26 de março de 2011
Esclarecimento!
domingo, 20 de março de 2011
Set my spirit free...
O embrulho do estômago causa mais náuseas que o habitual.
Os olhos doem, de tanto segurar as lágrimas que estão acumuladas.
A alma foi perdida, em um canto qualquer. Onde jamais será encontrada...
segunda-feira, 14 de março de 2011
Dor...
sábado, 12 de março de 2011
Pobre garota...
Hoje em dia, leva uma rotina normal: estuda, trabalha, tem uma família agradável, amigos extraordinários. Mas nem tudo que parece, é...
Todos os dias era a mesma e cansativa rotina: levantava às seis da manhã e ia para escola. Voltava para casa e dormia o resto do dia. Acordava a noitinha apenas para comer algo, fazer sua higiene e voltava a dormir. E todos os dias ela se sentia da mesma forma: sozinha, desamparada e infeliz. Ela estava no piloto automático. Seus olhos eram vagos, sem brilho, sem vida. Ela era insensível... Não por querer, mas a falta de sentimentos a tornaram assim. Porque eu estou falando dessa garota? Bom, não importa, apenas preciso mostrá-la ao mundo.
Quando estava na transição da infância para a adolescência não tinha limites, não ligava para a sociedade e fazia o que bem entendia. Seus dias eram na bebida e suas noites eram com as drogas. Inconscientemente o desejo dela era que aquilho lhe causasse algo e ela morresse, para que o sofrimento que ela causava em sua família não fosse mais um tormento. Por anos ela foi desse modo: uma inconsequente ignorante. Uma desequilibrada, insana e rebelde. Talvez fizesse tudo aquilo para ter a atenção que nunca recebeu quando era criança.
Sua infância foi terrível: via o pai bater na mãe e maltratar a irmã. O via todas as noites bêbado, aquele grande porco imundo – como ela o rotulava. Quando ninguém estava por perto, seu hobbie era espancá-la, mesmo que essa menina não tivesse feito nada. Não brincava mais. Ficava sentadinha na beira do sofá sentindo imenso medo que aquele homem pirasse e lhe desse alguns tapas.
Essa menina sem alma, sem vontade. Até hoje anseia o dia de sua partida, para um lugar que o sofrimento, a dor e a violência sejam nulos. Inventa felicidade para que não cause mal a mais ninguém. Essa garota... Pobre garota.
Incompreendida.
Você se lembra de como se sentia, antes do seu coração ser partido? Você lembra o que era sorrir sem forçar... Abraçar sem desdenhar? Você se lembra de como sua vida era? Pois eu não me lembro, eu revejo a minha vida, eu procuro em detalhes achar uma época feliz. E todos os momentos que me veem a mente são de uma cena triste, de ódio, mágoa, rancor, violência. O seu coração foi partido por um amor, dói claro, mas é mais confortante que perder o coração aos poucos desde a infância. Eu sempre busquei a felicidade em qualquer canto, nunca achei, sempre colecionei decepções. E olha que não foi por falta de tentativas. E de tantas tentativas falhas, eu cansei. Eu simplesmente cansei de buscar algo que é inapto. Minhas alegrias são falsas, de tanto ler sobre o que é ser feliz acho que sei interpretá-la com facilidade. Tanto faz.
Pudera eu, retrair-me ao nada. Juntar-me ao inexistente. Minha alma se perdeu ao longo dos anos, e já não sei se é possível recuperá-la...
sexta-feira, 11 de março de 2011
Só o que é bom.
Eu estou vivendo uma boa fase em minha vida. Eu realmente estou sabendo o que é viver, sem medo de errar. Eu quero mesmo é que as coisas boas venham até mim. Eu quero que as pessoas de mau coração se afastem. Eu quero as amizades que realmente me importam. Eu quero que meus inimigos tenham uma vida plena e feliz. Pra que espalhar coisa ruim, fofoca, mentiras? Pra que perder tempo sofrendo, enquanto um mundo tão grande está aí pra lhe proporcionar a felicidade que você nem imagina que chegará até ti.
A todos os desocupados de mente: pensem melhor nas coisas, agradeçam a família que tem. Agradeçam por poder estar em um lugar desejado por muitos. Aos que querem morrer: pensem nos que esperam ansiosamente um órgão para poder aproveitar o que a vida lhe dá.
É só quando a gente chega a beira do abismo, que percebe o quão bonita é a montanha que há detrás dos nossos ombros. Chega de negatividade, chega disso.
Quando a vida está de bem contigo, nada mais justo que ficar de bem com a vida. Tratar bem quem nos cerca. Abraçar quem nos faz bem, beijar, sorrir, amar, gargalhar. Amanhã não importa e nem vai importar. VIVA. Faça valer a pena.
É a minha vez, é a minha hora. E não há ninguém que possa tirar isso de mim. Ninguém!