sexta-feira, 23 de julho de 2010

Paralogista.

Eu manjo esse teu raciocínio falaz. Tu não me enganas.

Teu prazer é fazer tuas mentiras se tornarem as mais verdadeiras possíveis. Tua arma é a enganação!
Mas esqueceste de um detalhe: eu vejo muito bem, eu percebo muito bem.

Fica brabo. Toma um gole. Olha pra mim. Faz carão.

Essa bola de neve tá cansando. Tu só faz as coisas por interesse próprio.
Teu discurso é muito retórico. Estou enjoando.

Tu não gosta. Tu não quer. Tu não sente.
Tu apenas quer mostrar que tua lábia é muito boa e que sempre consegue o que quer.

Não comigo. Paralogista. Sai de perto, to cansada.

Fica nervoso. Enxe a cara. Não me olha mais. Fica com vontade de matar.

Te toca, tu não é único. Teu teatro não me engana.

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