sexta-feira, 7 de maio de 2010

A chuva.

O dia se tornou noite na hora em que o sol é mais intenso. Eu sinto o vento frio batendo em minha face. Os estrondos ficam mais altos e mais amedrontadores.

Os clarões ficam mais intensos e volta a ser dia.

Todo o meu corpo estremece. Pois eu sei o que eu vou lembrar, eu sei o que vou sentir, eu sei o que quero esquecer.

Lembrar me machuca, me corrói.
Sentir me deixa vulnerável, eu não sei lidar com isso.
Esquecer, bom... Esquecer é o mais difícil, pois deixaria para trás a única coisa que foi real.

A água escorre pelo meu rosto, do mesmo modo que a dor escorre e invade meu ser.
Mais um estrondo e um clarão.
Quantos mais vão surgir e doer como se fosse a primeira vez?
No meu rosto as lágrimas se misturam a água da chuva.

O que é solidão?
Minhas lágrimas desoladas ou a chuva que me faz recordar o que eu perdi?

Um comentário:

  1. Weeeeeeeee que linds, man quase chorei, DD:
    ain como se ta depressiva, POSAJDOPSAJDPOASJPODJSPOAJDOPAJDOPAJSOPDJOPAS -n
    ain pavoro tudo esse blogs palha 'falo mesmo'
    te amo ana minha gata.

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