Devo dizer que sou extremamente grata ao meu passado sombrio, as pessoas que diziam que eu nunca conseguiria nada em minha vida.
Eu agradeço tudo que vocês fizeram contra mim, todas as coisas que disseram. Se não fosse por isso, quem sabe eu não chegasse aonde estou.
Estou feliz, conseguindo tudo que um dia almejei e vejo vocês aí, vivendo a vida de merda que sempre tiveram.
MUITO OBRIGADA!!!
sábado, 9 de outubro de 2010
Desabafo - 3.
Me sinto completamente deslocada, sinto como se eu não fosse daqui. Meu coração pulsa de dor, de mágoa. Minha mente busca incontrolávelmente uma resposta para as perguntas que me perseguem. Porque eu me sinto tão distante de tudo que me parece real? Porque eu sinto esse vazio que não cessa NUNCA? Aliás, eu cansei de ficar em um lugar que eu não fui chamada, em um lugar que eu sei que sou intrusa. Minha cabeça está pesada, eu só quero deitar e dormir, dormir e morrer. Eu quero ficar sozinha, eu sei que estou mal. Na verdade não estou mal. EU ESTOU PÉSSIMA. Eu estou acabada. Eu não sei mais quem eu sou nem o que faço aqui neste lugar. QUERO SUMIR.
sábado, 2 de outubro de 2010
Livro - Romeu e Julieta.
Ato I, cena I. Praça de Verona.
(...)
Benvólio: Feliz manhã, primo!
Romeu: Ainda é tão cedo?
Benvólio: Acabam de soar as nove horas.
Romeu: Meu Deus, como demoram a passar as horas tristes. Era meu pai a pessoa que se afastou daqui tão depressa?
Benvólio: Era. Mas qual é a tristeza que torna tão longas as tuas horas?
Romeu: A de não ter aquilo que poderia torná-las breves.
Benvólio: Apaixonado?
Romeu: Não...
Benvólio: Por que será que o amor, tão gentil de se ver, tona-se um duro tirano na hora de experimentá-lo?
Romeu: Sim, este amor sempre vendado sabe como encontrar seus próprios caminhos. Onde almoçamos? Mas o que houve aqui? Ai de mim, não mo digas, pois pude ouvir a algazarra. Aqui o ódio é culpado, mas ainda mais culpado é o amor. Amor briguento! Amoroso ódio! Sempre nascido do nada! Oh, pesada leveza! Fútil carga! Caótico engano de formas sedutoras! Pluma de chumbo, faiscante fumaça, fogo gelado, saúde doentia, sonos inquietos, nunca é o que parece ser. Mas o amor que sinto não vê amor algum nesta contenda, Não estás a rir?
Benvólio: Não, primo, antes a chorar.
Romeu: Por que, querido amigo?
Benvólio: Por ver tão oprimido o teu coração.
Romeu: Mas assim trairias a tua própria afeição. Já são muitos os pesares que oprimem meu peito, se lhes juntares os teus far-me-ás sucumbir. A benevolência que sentes por mim aumenta mais ainda a minha dor. O amor é fumo que surge da névoa dos surpiros. purificado, é fogo a rebrilhar nos olhos dos amantes; contrastado, torna-se um mar de lágrimas. O que mais pode ser? Discreta loucura, sufocante amargura e, finalmente, salvadora doçura. Adeus, primo.
(...)
(...)
Benvólio: Feliz manhã, primo!
Romeu: Ainda é tão cedo?
Benvólio: Acabam de soar as nove horas.
Romeu: Meu Deus, como demoram a passar as horas tristes. Era meu pai a pessoa que se afastou daqui tão depressa?
Benvólio: Era. Mas qual é a tristeza que torna tão longas as tuas horas?
Romeu: A de não ter aquilo que poderia torná-las breves.
Benvólio: Apaixonado?
Romeu: Não...
Benvólio: Por que será que o amor, tão gentil de se ver, tona-se um duro tirano na hora de experimentá-lo?
Romeu: Sim, este amor sempre vendado sabe como encontrar seus próprios caminhos. Onde almoçamos? Mas o que houve aqui? Ai de mim, não mo digas, pois pude ouvir a algazarra. Aqui o ódio é culpado, mas ainda mais culpado é o amor. Amor briguento! Amoroso ódio! Sempre nascido do nada! Oh, pesada leveza! Fútil carga! Caótico engano de formas sedutoras! Pluma de chumbo, faiscante fumaça, fogo gelado, saúde doentia, sonos inquietos, nunca é o que parece ser. Mas o amor que sinto não vê amor algum nesta contenda, Não estás a rir?
Benvólio: Não, primo, antes a chorar.
Romeu: Por que, querido amigo?
Benvólio: Por ver tão oprimido o teu coração.
Romeu: Mas assim trairias a tua própria afeição. Já são muitos os pesares que oprimem meu peito, se lhes juntares os teus far-me-ás sucumbir. A benevolência que sentes por mim aumenta mais ainda a minha dor. O amor é fumo que surge da névoa dos surpiros. purificado, é fogo a rebrilhar nos olhos dos amantes; contrastado, torna-se um mar de lágrimas. O que mais pode ser? Discreta loucura, sufocante amargura e, finalmente, salvadora doçura. Adeus, primo.
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